Você, empresário, sabe o que é o chamado investimento estrangeiro direto? Em nosso tema de hoje trataremos sobre esse assunto que é tão atual e importante para o mundo empresarial.
O Brasil é a 22ª nação que mais atrai investimento estrangeiro direto (IED). O País até havia saído da lista em 2019, mas voltou com tudo em 2020. Isso porque, a confiança dos executivos das 500 maiores companhias empresariais do mundo aumentou.
Talvez uma dúvida comum que acaba surgindo, é o motivo pelo qual uma empresa precisa receber algum tipo de recurso financeiro. Explicaremos então.
Bem, primeiramente precisamos entender que o crescimento de um negócio depende diretamente do capital disponível que o empresário possui. Apesar do próprio empresário poder aplicar recursos, é normal também utilizar capitais externos, que podem ser nacionais ou de outro país.
É por esse motivo que o investimento estrangeiro direto se destaca, porque ajuda o negócio a conquistar competitividade. Com esse capital, a empresa pode, dentre várias atividades, construir outras instalações; reinvestir os lucros obtidos no exterior; realizar empréstimos entre empresas do mesmo nicho; fazer aquisições e fusões.
Ademais, os investimentos ajudam a melhorar a qualidade dos produtos vendidos e dos serviços oferecidos. Assim, é possível aumentar a participação de mercado e ter um número de clientes maior. Como consequência, ocorre elevação do faturamento.
Mais do que isso, o investimento estrangeiro direto facilita o intercâmbio de tecnologias, ativos, habilidades técnicas e capacidades gerenciais. Essa troca incentiva a inovação e melhores experiências.
Mas, o que seria o investimento estrangeiro? O Jornal PT.ORG nos traz um importante esclarecimento quanto a esse assunto. Veja:
“Investimento estrangeiro é qualquer movimentação de capitais internacionais para realizar um objetivo específico é considerado um investimento estrangeiro direto. A aplicação de recursos pode ser realizada por uma pessoa física ou jurídica, com o propósito de auxiliar o negócio a crescer depois de receber esse aporte.
Muitas vezes, o IED é voltado para a criação de filiais e joint ventures em outro país. Um exemplo são as multinacionais que atuam no Brasil. No entanto, existem outras possibilidades. Em qualquer um dos casos, uma de suas principais características é a permanência do capital por um longo período.
Como resultado, há melhoria da tecnologia empregada na empresa e da geração de empregos. O aumento da capacidade produtiva e a nivelação das economias de escala no mercado doméstico são outros benefícios percebidos com essa modalidade”.
E ainda nos explica como esse investimento funciona: “Considerando as possibilidades de aplicação do investimento estrangeiro direto — já citadas —, fica claro que boa parte das empresas brasileiras têm capital internacional. Isso ocorre, geralmente, quando o negócio atinge certo patamar de crescimento.
Assim, existe essa transferência de recursos financeiros para o Brasil, a fim de escalar as atividades. No entanto, o investimento estrangeiro direto vai além da compra de ações ou depositary receipts. O que costuma ocorrer é o controle da matriz internacional sobre a filial nacional.
Com isso, as tomadas de decisões https://www.soutocosta.adv.br/wp-content/uploads/2023/05/slider-2.1-1.jpgistrativas, fiscais e financeiras são feitas pela empresa localizada em outro país. O montante acumulado do IED em determinado período é chamado de estoque de investimento estrangeiro.
Essa quantia é calculada pelo Banco Central. Para isso, são usadas 3 metodologias diferentes: conversão para dólares americanos por paridades históricas, que incluem ingressos, retornos e reinvestimentos; conversão para dólares americanos por paridades na data-base, que são 31 de dezembro de 1985 e 30 de junho de 1995; atualização de valores históricos em dólares americanos, usando o Índice de Preços ao Consumidor dos Estados Unidos como referência.
Dentro desse contexto, vários fatores estimulam a busca por investimento estrangeiro direto. Entre eles estão a procura por: recursos naturais nos países que receberão o aporte — no caso, o Brasil — para explorar as matérias-primas; oportunidades para ampliar a participação da empresa investidora no mercado nacional, já que esse processo é facilitado pela produção local; tecnologia específica; eficiência produtiva, a fim de aumentar o rendimento e reduzir os custos de produção”.
Diante desses esclarecimentos, podemos facilmente mencionar quais as vantagens que o investimento estrangeiro pode proporcionar a uma empresa. Sem dúvidas, como destaque temos a oportunidade dessa empresa se desenvolver, e consequentemente, com seu destaque, alcança um nível mais elevado de atuação e competitividade entre seus concorrentes. Por consequência, outro fator relevante que temos, é o aumento do número de empregos, o que leva ao giro da economia muito mais saudável para o país.
Podemos citar ainda outras vantagens, que vão além de obter capital. E são elas: promoção do desenvolvimento econômico local; integração das economias mundiais; transferência de tecnologia;intercâmbio de conhecimentos relacionados à gestão corporativa; contribuição ao balanço de pagamento; geração de empregos, com consequente fortalecimento da mão de obra nacional; financiamento externo; melhoria das práticas gerenciais; efeito de transbordamento na economia doméstica;incentivo à economia brasileira, com impacto positivo no Produto Interno Bruto (PIB); geração de fluxo de capitais; dentre outras.
Mas como é possível receber o IED? O Brasil tem instituições dedicadas a atrair investimento estrangeiro direto. A principal é a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex–Brasil). Para atuar, esse órgão é composto por membros de: Ministério das Relações Exteriores; Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços; Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Para fazer o cadastro da sua empresa, você deve preencher os dados solicitados. Microempreendedores Individuais, Microempresas, Sociedades Limitadas Unipessoais e LTDAs não precisam enviar outros documentos. Em relação aos outros tipos de negócios, existem algumas exigências que devem ser observadas.
Após o cadastro, sua empresa está pronta para receber o investimento estrangeiro direto e alcançar novos horizontes. Quanto ao custo da operação é de 1,3% e o câmbio utilizado é o comercial. Além disso, o prazo é de apenas 1 dia útil. Dessa forma, o negócio adquire competitividade, eficiência, e é claro, lucro.